terça-feira, 31 de agosto de 2010

XVI Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias


Mensagem da Presidente: Paula Maria Abrantes Cotta de Mello

A Universidade Federal do Rio de Janeiro e o seu Sistema de Bibliotecas e Informação (SiBI) têm a honra de realizar a XVI edição do Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias (SNBU) e convidar os bibliotecários e os profissionais de informação para participarem do evento que acontecerá entre os dias 17 a 22 de outubro de 2010, no Centro de Convenções do Hotel Intercontinental.

Ao longo desses mais de 30 anos, o SNBU tem sido o locus preferencial dos bibliotecários e dos profissionais que trabalham com informação no meio acadêmico, promovendo a transmissão de novos conhecimentos, permitindo a troca de experiências, divulgando avanços científicos e propondo ações e políticas na área de informação.

Em 2010 discutiremos o estado-da-arte das bibliotecas universitárias após décadas de veloz modernização, o uso e a adaptação às novas tecnologias e transformações gerenciais, fato que motivou nosso convite para a palestra de abertura, feito ao Prof. Murilo Bastos Cunha quem, em 2000, escreveu sobre o panorama das BU’s e seu futuro para o ano de 2010. A data do seminário passou então a ser perfeita para que fosse feita uma nova reflexão a qual pretendemos que seja o mote incentivador para o desenvolvimento das atividades que se seguirão.

Esta edição inova por incorporar também o II Seminário Internacional de Bibliotecas Digitais-Brasil (SIBD-B), que teve a sua primeira versão em 2003 como um workshop na Universidade de Campinas. Devido ao êxito e à relevância o evento passou a ser realizado anualmente no estado de São Paulo, discutindo tendências, usos e gestões no ambiente digital. A afinidade temática aproximou os dois eventos, qualificando-os e promovendo também a oportunidade de realizar um trabalho integrado entre os profissionais do Rio de Janeiro e São Paulo.

Ambiente digital, acesso x posse, arquitetura da informação, preservação e conservação digital, as bibliotecas universitárias na web, competências e habilidades, padrões para bibliotecas universitárias, gestão, repositórios institucionais, acessibilidade e interação social, extensão universitárias são algumas das abordagens temáticas propostas.

A satisfação e o orgulho de trazer este seminário para a cidade do Rio de Janeiro motivam a comissão organizadora a apresentar um evento que, além de estimular o debate sobre a atuação das bibliotecas universitárias frente aos desafios das tecnologias da informação, revele o que de melhor e mais bonito a cidade pode oferecer.

sábado, 28 de agosto de 2010

Sobre a BVS Odontologia

Em cumprimento à Declaração San José - Rumo ao Acesso Equitativo à Informação em Saúde - em San José, Costa Rica, em 1998, a Biblioteca Virtual em Saúde na área de Odontologia se une ao compromisso do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação na Área de Ciências da Saúde (BIREME), para a construção da grande biblioteca virtual em saúde envolvendo o Brasil e os países da América Latina para assegurar o acesso equitativo e universal à informação.


A BVS Odontologia, em consonância com os parâmetros estabelecidos pela BIREME, será um marco para o desenvolvimento de profissionais na área de odontologica, tanto àqueles vinculados à atividades acadêmicas quanto àqueles que têm interesse na educação continuada como forma de aprimoramento pessoal. Os usuários da área de odontologia terão acesso aos diversos recursos de informação disponíveis nacional e internacionalmente, utilizando-se da Rede Mundial Internet para efetivá-lo.


Faculdade de Odontologia da USP
Av. Prof. Lineu Prestes, 2227 - Cidade Universitária
CEP 05508-000 São Paulo - SP - Brasil


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Biblioteca Mário de Andrade é ponto de Book Crossing




Agora é possível pegar títulos e, depois, deixá-los pela cidade para novos leitores. Desde quarta-feira, 25/08/10, é possível retirar livros da Biblioteca Municipal Mário de  Andrade, no Centro, e não ter de devolver. É que, dentro da unidade, funciona um ponto de Book Crossing, ou seja, os exemplares retirados ali deverão ser deixados em espaços públicos ou repassados para outros leitores. Cerca de 300 títulos estão disponíveis nessas condições.

É a primeira biblioteca do País a abrir espaço para esse movimento, que começou nos Estados Unidos. Entre os livros disponíveis estão títulos como A Divina Comédia, de Dante Alighieri, Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, e obras de Machado de Assis.  Os livros foram doados por usuários da biblioteca e repassados para o projeto porque já existiam vários exemplares iguais no acervo. “É uma oportunidade de trazer para a biblioteca pessoas que virão por causa do Book Crossing”, afirma Maria Cristina Barbosa de Almeida, diretora da Mário de Andrade.

A organizadora do Book Crossing é Helena Castello Branco, de 41 anos, segundo ela, o fato de a biblioteca ter aberto espaço para o movimento mostra a importância que ele está ganhando. É o terceiro ponto na cidade e o sétimo no País. “O Book Crossing não tem conflitos com as bibliotecas e veio para acrescentar”, explica. A proposta é deixar o livro seguir seu destino, passando pelas mãos do número máximo de leitores. Mas a estimativa é de que apenas 20% dos exemplares fiquem em circulação. “É compreensível, as pessoas acabam se apegando aos livros e nem todas têm o hábito e o desprendimento de passá-los para frente”, diz Helena. Para quem encontrar um livro e quiser saber se ele faz parte do movimento, basta checar se a obra está etiquetada. Na internet ( www.bookcrossing.com.br ) é possível trocar livros com  outros leitores e avisar onde algum exemplar foi esquecido.

O ponto da Mário de Andrade funciona:
2ª a 6ª, das 8h30 às 20h30
sábados, das 10h às 17h. 

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Visita da Universidade Zambese, Moçambique


O Serviço de Documentação Odontológica da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (SDO/FOUSP) recebeu, no dia 18 de agosto de 2010, a visita dos representantes da Universidade Zambese de Moçambique, que vieram conhecer o nosso modelo de gestão. Lúcia Maria S. V. Costa Ramos, Diretora Técnica do SDO/FOUSP, explicou que a estrutura organizacional do SDO é regida por um regimento interno, no qual são estabelecidas as relações administrativas entre a Direção Geral e seus diversos setores e departamentos. O SDO é composto de uma Diretoria Técnica que compreende os Serviços de Tratamento da Informação, Assistência e Divulgação Técnico-Científica e Informação Circulação e Divulgação, com ênfase no benefício da integração das áreas e, principalmente, da oportunidade de desenvolvimento de habilidades e know-how permanente de toda a equipe.

Foram apresentados aos visitantes um breve resumo das ações do SDO junto à comunidade acadêmica e o papel deste Serviço no Sistema de Informação Especializado na Área de Odontologia (Rede SIEO) celebrado pelo convênio entre Fundação W.K. Kellogg/USP/BIREME/OPAS/OMS.

A bibliotecária Glauci Elaine Damasio Fidelis apresentou a home page do SDO onde é possível acessar várias bases de dados da área da saúde; a BVS Odontologia Brasil; o Portal de teses; o SciELO; os E-Books, e outras fontes de informação.

Membros da Universidade Zambese:
Profa. Dra. Alda Massinga – Diretora da Faculdade de Engenharia Ambiental e dos Recursos Naturais
Prof. Dr. Fabião Cumbe – Diretor da Faculdade de Ciências e Tecnologias
Profa. Dra. Maria Alexandra Rodrigues – Diretora dos Cursos de Graduação
Prof. Dr. Vasco Junior – Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação
Prof. Dr. Vicente Manjate – Diretor do Gabinete do Reitor

Esses eventos propiciam a troca de experiências e favorecem no aprendizado entre as instituições de ensino dos dois países, possibilitando a ampliação de novos horizontes.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Markus Dohle fala sobre a era do livro eletrônico

Acompanhe no link abaixo a entrevista que Markus Dohle deu à Revista Der Spiegel sobre os projetos da maior organização editorial do mundo para a era do livro eletrônico

Índice H - Quantificar Produção Docente

O que é índice h (h index)?

Índice criado por Jorge Hirsch em 2005 com a intenção de quantificar a produção científica a partir das  citações dos trabalhos. É calculado pela relação do número de trabalhos publicados e suas citações. Por exemplo, um autor tem índice h=7 se os seus 7 artigos mais citados tiverem pelo menos 7 citações cada um.

Como obter o índice h de um pesquisador?

Na Base Web of Science

A partir da home page do SDO entrar na Base de Dados Web of Science e fazer a pesquisa por autor, por exemplo, Amaral R* (Essa forma busca as possíveis variantes do nome) e selecionar a opção Author no campo para busca.
Clicar em search para visualizar o resultado (126 artigos). Para saber se todos os artigos realmente são seus é necessário refinar a pesquisa.
Clicar na opção Institutions e more options no lado esquerdo da tela.
Selecionar a instituição ao qual está ligado, por exemplo, Universidade de São Paulo e clicar em Refine.
Teremos então 15 artigos como resultados. Por fim, clicar em Create Citation Report e você terá o índice h. O índice h nesse caso é 6.

Na Base Scopus

A partir da home page do SDO entrar na Base de Dados Scopus e fazer a pesquisa utilizando a busca por autor em Author Search.
Colocar o sobrenome no campo Author Last Name e o(s) prenome(s) no campo Initials or First Name.
Selecionar os nomes e clicar em Show Documents para mostrar o resultado.
Selecionar os trabalhos desse autor e clicar em Citation Tracker para ver o índice h.
Para o cálculo do índice h são considerados apenas os artigos das revistas indexadas nas bases, daí as diferenças dos índices obtidos. Por exemplo: um pesquisador pode ter índice h=7 na Web of Science e 18 na Scopus.
Esse índice pode, também, ser aplicado a instituições, países e revistas científicas em bases de dados que  apresentam as citações dos artigos indexados.

Indice H - Quantificar Periódico

Como obter o índice h de um periódico?

Para calcular o índice h da revista International Journal of Paediatric Dentistry na Web of Science*
Procurar no índice do campo para busca a opção Publication Name, digitar o título da revista, utilizar o operador booleano And e clicar em Search.
Clicar em Create Citation Report para ver o índice h, que neste caso foi 10, isto é, o título International Journal of Paediatric Dentistry teve 10 de seus artigos citados pelo menos 10 vezes.
Lembre-se, é possível verificar apenas o índice h de revistas indexadas pela base de dados.
Para calcular o índice h da revista International Journal of Paediatric Dentistry na Scopus*
No campo Search for digitar o título da revista, no campo in selecionar Source Title e clicar em Search.
Selecionar o título de interesse e clicar em limit to.
Selecionar todos os registros e clicar em Citation tracker para ver o índice h, que neste caso foi 24, isto é, o título International Journal of Paediatric Dentistry teve 24 de seus artigos citados pelo menos 24 vezes.
Lembre-se, é possível verificar apenas o índice h de revistas indexadas pela base de dados.

*Base de acesso restrito, disponível a partir dos computadores dos campi USP ou para usuários USP cadastrados na Rede Privada Virtual da USP (VPN).

DOI - Digital Object Identifier

O que é Digital Object Identifier (DOI®)?

É um padrão para identificação de documentos em redes de computadores, como a Internet.
Ele foi criado para atender as necessidades dos pesquisadores referente a preocupação com a segurança de objetos digitais na Internet. O Digital Object Identifier (DOI) é um sistema para localizar e acessar materiais na web (publicações em periódicos e obras protegidas por copyright, muitas das quais localizadas em bibliotecas virtuais). O DOI representa um sistema de identificação numérico para conteúdo digital, como livros, artigos eletrônicos, imagens etc. O DOI atribui um número único e exclusivo a todo e qualquer material publicado. Este número de identificação é composto por duas sequências: um prefixo (ou raiz) que identifica o publicador do documento e um sufixo determinado pelo responsável pela publicação do documento. Por exemplo: 33.3333.3 / ISBN ou ISSN. O prefixo/raiz DOI é nomeado pela International DOI Foundation (IDF), que garante que cada raiz seja única. Os livros ou artigos publicados em periódicos, por exemplo, provavelmente utilizarão como sufixo o número que já consta do ISBN ou ISSN ou dados bibliográficos da obra. O DOI é útil para auxiliar na localização e no acesso de materiais na web, facilitando a autenticação de documentos. No Brasil, a plataforma lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), utiliza o DOI como uma forma de certificação digital das produções bibliográficas registradas pelo pesquisador em seu currículo Lattes. Quando um programa navegador encontra um número DOI, utiliza o prefixo para encontrar o banco de dados da editora e ali acessa as informações relativas ao livro ou ao periódico, que podem incluir dados do catálogo, resenhas e links.

Maiores informações acessar: http://www.doi.org/